Atualmente vem ocorrendo na intelectualidade crítica da América Latina da área de Economia e Estudos Sociais um renascimento da Teoria Marxista da Dependência, que na década de 1980 e 90 foi considerada morta. Como desdobramento surge uma interpretação da fase atual da trajetória de desenvolvimento sócio-econômico iniciada na década de 1990, associando-a os estudos sobre o capitalismo nacional desses países à globalização, ao neoliberalismo e à financeirização, entendendo a fase atual como uma quarta fase na dependência econômica.
Toda uma vertente de autores sobre desenvolvimento econômico, divergindo da linha mais tradicional da Economia, defendem a ideia que o subdesenvolvimento da maioria dos países do mundo é fruto da subordinação das economias nacionais aos dos países ditos "desenvolvidos" e uma contrapartida ao desenvolvimento desse punhado de países, uma espécie de relação de dependência do país subdesenvolvido a um país desenvolvido. Desse ponto de vista, portanto, a superação do subdesenvolvimento teria de ser buscada em outros métodos à evolução desses países avançados, abandonando portanto a ideia de um processo econômico-histórico evolutivo que levaria naturalmente "do subdesenvolvimento ao desenvolvimento", mas apenas por meio do fim dos elementos estruturais que condicionam internamente o país a sua conformação enquanto dependente, logo subdesenvolvido. É o que proporá geração teórica da Teoria da Dependência.
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