Esse artigo busca distinguir a especificidade e evolução intelectual e política da vertente da teoria da dependência desenvolvida por Fernando Henrique Cardoso e Enzo Falleto. Aponta que esses autores teorizam a dependência para aceitá-la. Essa aceitação da dependência, presente em seus escritos dos anos 60, se aprofunda a partir dos anos 70, e dá lugar nos anos 90 à defesa teórica e política do neoliberalismo como forma dos países dependentes se articularem à economia mundial. Finalmente, resgatamos os conceitos básicos da vertente liberadora da teoria da dependência, distorcidos pela matriz de Cardoso e Falleto, para pensar os desafios postos pela globalização ao Estado nacional.
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